domingo, 13 de maio de 2012

Pulp Fiction - Tempos de Violência




 Pulp fiction ("Tempo de Violência", no Brasil) é um filme de 1994, com roteiro e direção de Quentin Tarantino, que tem no elenco: Samuel L. Jackson, John Travolta, Uma Thurman, Bruce Willis, Tim Roth entre outros atores fantásticos. O filme apresenta três histórias contadas de forma não linear, ou seja, fora de ordem cronológica. O filme foi indicado a sete Oscar, entre eles os de Melhor Filme e de Melhor Roteiro Original. O filme também ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes.
  
Como já havia sido dito antes, o filme apresenta três histórias apresentadas de forma atemporal, sendo elas, a primeira:Vincent Vega e a esposa de Marsellus Wallace”, Onde Vicente Vega (John Travolta) tem que levar a esposa do patrão para se divertir na noite á pedido do próprio patrão. A segunda história é "O Relógio de Ouro", onde Butch (Bruce Willis) é um boxeador, que foi comprado por Marsellus Wallace, porém na noite da luta ele desfaz o acordo tendo que fugir as pressas, porém um imprevisto acontece e Butch tem que mostrar o seu verdadeiro valor. A "Situação Bonnie" é a ultima história onde Vicent Veja (John Travolta) e Jules (Samuel L. Jackson) entram em várias enrascadas, é basicamente nessa história que podemos notar os elementos cinematográficos atuando em conjunto.
O que acontece para Pulp Fiction ser um filme tão aclamado? – A inteligência. Existem momentos que o espectador desatento não consegue pegar, que basicamente dá essa elegância ao filme, fora também o humor somado a violência que faz com que o filme não tenha “partes ruins”. Exemplos? Bom, começando com o imponente Marsellus Wallace, que até certo momento não é revelado hora alguma no filme, quando aparece é na situação mais constrangedora o possível, onde ele não pode fazer absolutamente nada. Outro elemento é a aparência dos personagens, Jules e Vicent enquanto estão em ação, são mostrados sempre em paletó e gravata, bem arrumados, na ultima história, eles tiram os paletós e apenas o “Wolf” permanece em trajes de gala, ilustrando que a partir daquele momento, eles são basicamente “amadores” que fizeram besteira e o “profissional” está ali para ajuda-los a concertar, essa questão também ocorre na primeira história, onde Mia Wallace (Uma Thurman) aparece de forma exuberante, mas depois do Incidente com “entorpecentes”, este quadro muda.
 O elemento que mais prende atenção em basicamente todos os filmes do Tarantino são os diálogos, basicamente de Cães de Aluguel até À prova de morte, os diálogos são impecáveis. Pulp Fiction não escapa dessa regra, temos no primeiro momento a conversa entre Jules e Vicent, onde eles apontam as divergências em diferentes situações com relação a cada país, entre elas, a maconha em Amsterdã, o sistema métrico, diferenças entre fast foods e cinemas na América e no velho continente. O humor é explorado de forma sagaz e precisa (SUBLIME!), Samuel L. Jackson é hilário, esse humor esperto tira a tensão da violência gráfica.
O filme marcou as carreiras dos atores, por exemplo, John Travolta após o sucesso de Grease e Embalos de Sábado à noite, estava com a carreira no modo “Stand-by”. L. Jackson não fazia um grande sucesso naquela época, Uma Thurman era apenas a “Queridinha” de um diretor que fez um grande sucesso.
Basicamente é um dos melhores filmes, eu arrisco dizer, o melhor dos anos 90 (Opinião Própria), com o roteiro bem coeso, muito interessante, personagens cativantes, humor bem aplicado e a violência que todo o filme de Quentin tem que ter.


NOTA MECÂNICA: 10,0

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Por favor, nos diga o que achou da crítica, nos conte sua opinião sobre o filme e participe desta Pipoca!