Em Assassinos por Natureza ou
Natural Born Killers (1994), Mickey Knox
(Woody Harrelson) e Mallory Knox (Juliette Lewis) formam um casal de assassinos
unidos pela vontade de matar, o que os tornam uma espécie de sensação do
momento. Mickey e Mallory viram atração pelo modelo de jornalismo
sensacionalista do repórter Wayne Gale (Robert Downey Jr.) e mesmo presos a
popularidade do casal só aumenta, tendo como desfecho a sensacional fuga, tendo
como refém o próprio Gale.
O
filme tem o roteiro original de Quentin Tarantino (Amazing), e foi produzido
por Oliver Stone (O figurinha de ouro citado em Scarface), O filme é marcado
por extrema violência, complexidade dos personagens, à volta por cima
sensacional de Robert Downey Jr. Além das diversas opiniões adversas e censuras.
O
que acontece de fato é que após o lançamento do filme, que sofreu diversas
modificações e adaptações no roteiro, cerca de 11 meses editando cenas e
mudando situações, o próprio roteirista inicial do filme Quentin Tarantino,
questionou funcionalidades, e alegou que a modificações mudaram a essência básica
do filme. Oras, que Stone costuma ser genial ninguém pode negar, mas se o próprio
Tarantino, criticou negativamente o filme, nos resta pensar como seria a obra
original feitas nas próprias mãos da Tarantino, e apesar de existir um livro
com o roteiro inicial, não há como deixar de tentar imaginar a trama com o
toque tarantinesco ( Os fãs do Tarantino devem entender o que eu falo).
Pelo
lado individual o nosso querido Robert Downey Jr. (Que atualmente vive o Tony
Stark), além da sua atuação primorosa, ganha destaque pela situação fora das
telonas. Para quem não sabe nem sempre o Robert levou sua carreira como um mar
de rosas, desde oinicio ele era um ator famoso, por fazer uma serie americana (estilo
Malhação sabe?), só que depois dessa fase, chegou o envolvimento com drogas e
ai sua carreira desandou legal #DORGAS. Podemos dizer então que o filme tirou o
Downey Jr. de uma grande #BAD.
Outro
lado interessante foi a atuação Juliette Lewis, a menina com carinha de anjo,
fazendo a louca Mallory Knox com maestria, e ambos tanto Juliette quanto Woody,
representaram cenas de complexidade nível Chuck Norris de forma interessantíssimas.
A
relação entre os modelos cinematográficos de Scarface e NBK é que a pitada de
recursos gráficos utilizadas em Scarface, poderia tirar o status de “filme
mediano do NBK”, e se o Scarface fosse triado em seu roteiro como fizeram com o
roteiro de NBK, talvez não chocasse tanto como chocou na época de lançamento
trazendo um sucesso instantâneo, para as duas obras.
NOTA MECÂNICA: 5,5
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