quarta-feira, 16 de maio de 2012

Robin Hood: O Príncipe dos Ladrões



Detestado pela crítica (talvez pela expectativa de uma melhor atuação do, na época, recente ganhador do Oscar, Kevin Costner por Dança Com Lobos), amado pelos fãs do personagem, pelos fãs de filmes de ação e medievais em geral, a lenda renasceu de uma forma inesperada, bem dirigida por Kevin Reynolds
Considero o melhor filme de Robin Hood já produzido, uma vez que nem mesmo Russel Crowe o superou com aquela história fraca. Trato este filme de Reynolds como “O” filme de Robin Hood: o único, o original, o melhor. Irei explicar porque todos estes elogios logo após a sinopse.
Após voltar de uma Cruzada Robin de Locksley (Kevin Costner), um jovem cavaleiro, descobre que seu pai, Lorde de Locksley (Brian Blessed) foi morto pelos seguidores do Xerife de Nottingham (Alan Rickman), que por sua vez é partidário do Príncipe João, que tudo fará pra que Ricardo Coração de Leão (Sean Connery) não volte ao poder. Robin é visado pelos usurpadores e foge, mas sempre acompanhado por Azeem (Morgan Freeman), um mouro que lhe deve a vida. Eles vão parar na Floresta de Sherwood, onde são atacados por camponeses que, para sobreviver, atacam os asseclas do xerife. Logo Robin e Azeem se unem ao bando e planejam trazer Ricardo de volta ao poder. Em meio à sua luta, Robin é ajudado por Marian (Mary Elizabeth Mastrantonio), uma bela donzela por quem se apaixona.
Agora os pontos: O filme trata-se de uma compilação de excelentes atores. Do amigo fiel (Freeman) ao bandido cínico que todos amam odiar (Blessed, magnífico!). Dificilmente vemos bons filmes com grandes elencos, e este acerta na mosca. Outra coisa: foi criticada a atuação de Kevin Costner, mas em minha opinião está muito bem no filme, no embalo do já citado Dança Com Lobos.
A história é excelente, bem narrada, coerente e acima de tudo envolvente e fiel às lendas do herói encapuzado. Trata-se de um grandioso filme épico, bem feito e muito bem-humorado, além de doses de boas cenas de ação e romance. Um pouco longo talvez, mas te prende do início ao fim. Independente de algumas críticas que menosprezaram o filme, o importante é que ele virou um símbolo da cultura e hoje em dia, amado por todos, a ponto de ser eleito melhor que qualquer remake ou versão contrária a ele que existir…
Simplesmente um clássico, daqueles que a gente não se cansa de assistir.

NOTA MECÂNICA: 8,5

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